Os Evangelhos são confiáveis? | Craig Blomberg

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Muitos ainda acreditam que somente uma pequena porcentagem dos relatos do Novo Testamento sobre a vida e os ensinos de Jesus é digna de confiança. Entre as várias razões para o ceticismo ao longo dos anos, as mais persistentes são: a ideia de que os Evangelhos não foram escritos por pessoas em condições de ter informações precisas sobre Jesus, a constatação de que as culturas primitivas acreditavam em milagres impossíveis, a primazia do interesse teológico sobre a exatidão histórica e o fato de o relato de textos não canônicos parecer refutar os Evangelhos. Apesar de parecerem bem estruturadas, Craig Blomberg explica que todas essas afirmações são frágeis e já foram refutadas.

Craig L. Blomberg é doutor em Novo Testamento pela University of Aberdeen, na Escócia, com especialização nas parábolas e nos escritos de Lucas-Atos. Obteve o bacharelado em artes pela Augustana College e o mestrado em artes pela Trinity Evangelical Divinity School. Antes de ingressar no Denver Seminary, lecionou na Palm Beach Atlantic University e foi pesquisador na University of Cambridge, na Inglaterra, em parceria com a Tyndale House. Além de escrever diversos artigos em revistas acadêmicas, é colaborador com vários outros autores em dicionários e enciclopédias. É também autor e editor de vários livros, entre eles A confiabilidade histórica dos Evangelhos, Introdução aos Evangelhos, Introdução de Atos a Apocalipse, Interpretando as parábolas, Jesus, o purificador: o Evangelho de João e a quarta busca pelo Jesus histórico, Pregando as parábolas e Nem pobreza, nem riqueza, publicados por Vida Nova.
Nesta edição revisada e atualizada o autor leva em conta as importantes pesquisas e estudos publicados nas últimas décadas. Escrevendo como historiador, Blomberg não apela para a inspiração da Bíblia ou para a tradição da igreja para construir seu argumento. Em vez disso, vale-se das diferenças entre relatos paralelos do mesmo acontecimento, do contraste marcante entre João e os Evangelhos Sinóticos, do interesse teológico dos Evangelistas, dos milagres de Jesus, do testemunho de fontes extrabíblicas e de uma avaliação crítica dos métodos históricos para demonstrar — de modo convincente — a confiabilidade histórica dos Evangelhos e, assim, apresentar uma resposta aprofundada e bem embasada às principais questões suscitadas nos recorrentes debates.

Publicado por Vida Nova.
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