As marcas de uma igreja missional | Gregg Allison

A vergonha e o medo como inimigos da confissão de pecados | Franck Neuwirth
11/set/2025
A vergonha e o medo como inimigos da confissão de pecados | Franck Neuwirth
11/set/2025

A igreja é missional. Ou seja, ela é o corpo de ministros divinamente chamados e divinamente enviados que proclama o evangelho e faz avançar o reino de Deus. Um elemento fundamental para entender e aceitar esse atributo é a aparição de Jesus a seus discípulos depois da ressurreição relatada no Evangelho de João: “Jesus lhes disse novamente: Que a paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, também eu os envio. E tendo dito isso, soprou sobre eles e lhe disse: Recebam o Espírito Santo. Se perdoarem os pecados de alguém, serão perdoados; se retiverem o perdão, será retido” (20.21-23).  Depois de mostrar a seus seguidores temerosos que era verdadeiramente ele, o Senhor outrora crucificado, mas agora ressurreto, Jesus comissionou seus discípulos com a mesma comissão que havia recebido do Pai.

Que comissão é essa?

Já foi tematizado no Evangelho de João que o Pai enviou o Filho. O Pai enviou o Filho não para condenar, mas para salvar o mundo (3.17); esse envio significa que a iniciativa está no Pai, e não no Filho (Jo 8.42). As obras de Jesus dão testemunho do fato de que o Pai o enviou (5.36), como também o faz o testemunho do próprio Pai (Jo 5.37). As pessoas devem crer naquele que o Pai enviou (Jo 5.38; 6.29; 11.42; 17.8,21,23,25); aliás, a vida eterna consiste em conhecer Deus e conhecer Jesus Cristo, a quem ele enviou (Jo 17.3). O Filho obedece ao envio do Pai e responde com imitação: “O Filho não pode fazer nada de si mesmo, mas somente o que vê o Pai fazer. Porque tudo quanto o Pai faz, o Filho também faz” (Jo 5.19). De modo específico, isso significa que “assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes concede vida, também o Filho concede vida a quem ele quer” (Jo 5.21). Na realidade, o Pai deu pessoas para o Filho, e a elas o Filho concede vida eterna (Jo 10.28,29; 17.2).

No outro lado da moeda, o julgamento também é delegado pelo Pai ao Filho (5.22,27). Logo, na ressurreição, todos ouvirão a voz do Filho e “sairão, aqueles que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e aqueles que tiverem feito o mal, para a ressurreição de juízo” (5.29). Esse enviar e ir, ordenar e obedecer, acontece “para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (5.23). Essa é a missio Dei, a missão de Deus, na qual o Filho foi enviado pelo Pai, realizada pelo Filho por meio da obediência à vontade do Pai (4.34; 5.30; 6.38; 8.29) para que o mundo fosse salvo por meio dele.

Assim como o Filho foi comissionado pelo Pai com sua missão, o Filho comissiona seus discípulos com essa missão (Jo 20.21; cf. 17.18). A associação de Jesus soprar o Espírito – “Soprou e disse: ‘Recebam o Espírito Santo” (20.22) — com as palavras específicas de sua comissão – “Se perdoarem os pecados de alguém, serão perdoados; se retiverem o perdão, será retido” (20.23) — é fundamental: leitores do Evangelho de João, bem como os primeiros cristãos em geral, teriam se lembrado do envio do Espírito Santo no dia de Pentecostes a fim de capacitar os discípulos para que fossem suas “testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8). Diante disso, “a melhor forma de entender o sopro de Jesus e a ordem recebam o Espírito Santo é como uma espécie de parábola encenada que aponta adiante para a concessão plena ainda por vir”. Prenuncia o derramamento do Espírito Santo para dar início à missão da igreja.

De acordo com o Evangelho de João, esse envio do Espírito Santo com o propósito de dar testemunho de Jesus havia sido prometido pelo próprio Jesus (Jo 15.26,27). No texto de Lucas, Jesus diz a seus discípulos que “em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês são testemunhas dessas coisas. Eis que estou enviando sobre vocês a promessa de meu Pai” (Lc 24.47-49; repetido em (At 1.4). O cumprimento do prometido batismo. ou enchimento com o Espírito Santo – “vocês serão batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1.5) — ocorreu apenas dez dias depois: “Ao chegar o dia de Pentecostes. [..] todos foram enchidos com o Espírito Santo” (At 2.1,4). Jesus, como precursor desse acontecimento monumental, soprou o Espírito Santo e falou de perdão concedido e retido. Esse acontecimento simbolizou o poder capacitador do Espírito que em breve seria concedido aos discípulos de Jesus e, ao mesmo tempo, descreveu a comissão dele, que também seria dos discípulos. Aquilo que ele foi enviado para realizar – salvar o mundo, e não condená-lo; dar vida eterna; executar juízo; dar a alguns a ressurreição para a vida e a outros, a ressurreição para o juízo — é resumido nas palavras de perdão concedido e retido. E os discípulos são as testemunhas que concederão ou reterão o perdão conforme a resposta a seu testemunho: “Com base no contexto, não há dúvida de que a referência é a perdoar pecados ou reter o perdão. No entanto, embora pareça severo e cruel, é simplesmente o resultado da pregação do evangelho que ou conduz os homens ao arrependimento ao ouvirem sobre o perdão disponível e custoso de Deus ou os torna indiferentes à oferta de perdão que constitui o evangelho e, portanto, os deixa em seus pecados” Essa divisão com base na resposta ocuparia o âmago da missão dos discípulos dirigida por Cristo e capacitada pelo Espírito, assim como ocupou o âmago da missão do Senhor. A salvação realizada pelo Filho como sua missão seria anunciada pelos discípulos como missão deles.

Outras passagens bíblicas enfatizam essa característica missional da igreja: A “Grande Comissão” de Jesus (Mt 28.18-20); a recomendação de Paulo para a pregação das boas-novas (Rm 10.14-17) e sua incumbência de embaixador (2Co 5.18-21); o relato por Lucas da rápida expansão da igreja (veja a análise abaixo); e outros textos semelhantes.

Duas metáforas

Duas metáforas bíblicas estreitamente relacionadas retratam essa característica missional da igreja. Jesus desafiou seus discípulos com uma observação: “Ninguém acende uma lamparina e a cobre com um jarro ou a coloca debaixo da cama; mas a coloca em um pedestal para que os que entram possam ver a luz” (Lc 8.16). Jesus fez uma aplicação pessoal e advertiu que, se alguém não brilhar de modo responsável como luz, “até o que pensa que tem lhe será tirado” (Lc 8.18). Essa metáfora de uma lamparina acesa, aplicável a seguidores de Cristo individuais, é transposta para a comunidade no livro de Apocalipse. O apóstolo João vê Jesus no meio de sete candelabros de ouro (Ap 1.12). Os candelabros, metáfora para as igrejas às quais são dirigidas as palavras dos capítulos seguintes, simbolizam a responsabilidade de brilhar como testemunhas. E possível que a instrução e a advertência dirigidas à igreja de Éfeso por ela haver perdido seu primeiro amor – “Arrependa-se e volte a praticar as primeiras obras. Se você não se arrepender, virei a você e removerei o seu candelabro do lugar dele” (Ap 2.5,6) – enfatizem que os cristãos efésios “não expressavam mais seu amor zeloso de outrora por Jesus ao testemunharem acerca dele no mundo” A metáfora da lamparina e dos candelabros retrata a natureza missional da igreja.

A natureza da igreja missional

Essa natureza missional se expressa de três maneiras: a igreja é expansiva, sensível ao contexto e (potencialmente) católica ou universal.

A expansão da igreja missional é retratada de modo vívido em forma narrativa em Atos. Desde o início, ao ouvir a pregação do evangelho por Pedro no dia de Pentecostes, “os que aceitaram sua palavra foram batizados; e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas” (At 2.41). A igreja espalhou-se, passando de Jerusalém à Judeia e Samaria e até os confins da terra (cf. At 1.8). Lucas confere ímpeto emocionante à sua narrativa ao pontuá-la com esta expressão e outras semelhantes: “E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos” (At 2.47; 5.14; 6.7; 9.31,42; 11.24; 12.24; 13.49; 16.5; 19.26; 28.30,31).68 O final “inacabado” de Atos em si impulsiona todas as igrejas — o que abrange a igreja contemporânea — para que concluam “os Atos dos Apóstolos” por meio de esforços de expansão: “O resumo da atividade missionária desimpedida, porém aprisionada, de Paulo em Roma” (At 28.30,31) […] fornece aos leitores a ordem de ver sua missão potencialmente irrefreável como a resolução da missão incompleta de Paulo aos gentios. A expansão da igreja missional estende-se ao trabalho de plantação de igrejas ao redor do mundo hoje.

A sensibilidade missional da igreja para a contextualização também é apresentada de forma narrativa em Atos. É só comparar três narrativas de Lucas para perceber claramente essa ênfase: (1) a proclamação feita por Pedro para seu púbico maioritariamente judaico no dia de Pentecostes, uma mensagem repleta de citações do Antigo Testamento (At 2.14-41); (2) as palavras despretensiosas de Paulo para os camponeses simples de Listra com o propósito de dissuadi-los de oferecer sacrifícios a Barnabé e a ele (At 14.8-18); e (3) o discurso de Paulo aos atenienses filosoficamente sofisticados no Areópago, uma mensagem que faz apenas alusões a verdades do Antigo Testamento (e.g., Deus não é confinado a templos construídos por seres humanos nem poderá sê-lo; toda a raça humana tem Adão como ancestral), ao mesmo tempo que cita Epimênides de Creta e o poema de Arato Pheinomena (At 17.16-34). Essa comparação permite que observemos a contextualização do evangelho pela igreja à medida que ela se infiltrava em diferentes esferas de ministério. “A realidade é que, ao tentar realizar fielmente o trabalho missionário, todas as igrejas enfrentam o mesmo desafio de relacionar sua confissão de Cristo no evangelho à cultura que procuram alcançar.” De modo apropriado, “a igreja evangélica precisa manter uma eclesiologia missional – com seu compromisso com missões e concomitante flexibilidade — e, ao mesmo tempo, permanecer fiel à sua comissão. A melhor maneira de retratar essa combinação e nos preparar para a flexibilidade fiel é acrescentar à nossa eclesiologia missional uma dimensão de improviso. Quando a eclesiologia evangélica deixa espaço para o improviso, permite que a igreja cumpra sua missão em circunstâncias cambiantes”.

Isso não significa que seja fácil improvisar e, com certeza, o caminho correto para a contextualização está repleto de perigos tanto de contextualização insuficiente quanto de contextualização excessiva. A contextualização insuficiente, ou isolacionismo etnocêntrico, é evidenciada por “excessiva separação do contexto cultural”. Esse extremo é ilustrado por missionários americanos que procuram começar uma igreja entre um povo até então não alcançado na Ásia, ao mesmo tempo que, por escolha própria, vivem em isolamento em um condomínio de americanos, não aprendem bem a língua do povo, realizam cultos em inglês, constroem uma réplica de seu templo americano, e assim por diante. O extremo oposto é a contextualização excessiva, ou sincretismo, a substituição ou diluição de verdades e práticas bíblicas por meio da incorporação de acréscimos não bíblicos. Um exemplo desse extremo é de convertidos do islamismo ao cristianismo que continuam a se identificar como muçulmanos, participam de cultos e deveres religiosos islâmicos, nunca se reúnem como seguidores de Cristo (ou o fazem apenas em intervalos irregulares) e raramente anunciam o evangelho a outros muçulmanos. Sem dúvida, não faltam perigos na contextualização. Por diversos motivos, contudo, a contextualização da igreja missional é necessária.

A igreja missional também é (potencialmente) católica ou universal. Certamente, o objetivo divino para a igreja quanto à sua extensão é que, um dia, ela exista entre todos os grupos étnicos no mundo inteiro. Para dizer o óbvio, a Grande Comissão de Jesus foi: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações” (Mt 28.19), e sua promessa de capacitação pelo Espírito Santo tinha como propósito que os discípulos fossem suas “testemunhas […] até os confins da terra” (At 1.8). Esse é o objetivo da igreja quanto à sua extensão: a completa universalidade.” Como Moltmann observa, essa universalidade flui do senhorio de Cristo: “A catolicidade da igreja não consiste, inicialmente, em sua extensão espacial, nem no fato de que ela é, em princípio, aberta para o mundo; consiste no senhorio ilimitado de Cristo, a quem ‘toda a autoridade foi dada no céu e na terra. Onde Cristo governa, e na proporção em que ele o faz, ali, consequentemente, a igreja é encontrada. Ela adquire sua abertura para o mundo na amplitude do governo dele” Por isso, G. C. Berkouwer enfatiza que a Grande Comissão “não deve ser entendida como uma comissão acidental, uma ordem que não podia ser esperada da realidade da igreja”.

O potencial da igreja para a universalidade também é derivado da perspectiva de um dos propósitos da expiação: Jesus Cristo “é a propiciação por nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (1Jo 2.2; cf. 2Co 5.17-21). Assim como o ato de Jesus Cristo “ser levantado” (na cruz) foi morte para todos (Jo 12.32), ele é exaltado “para que receba a adoração de todos como Senhor universal [Fp 2.5-11]. Se essas são as declarações cristológicas e soteriológicas feitas pelos cristãos, a vocação implícita da igreja é para a catolicidade. O alcance final da igreja não pode ser, apropriadamente, menos que universal”. Por isso, a igreja prega o evangelho de modo indiscriminado e, quando as pessoas respondem à sua mensagem, ela expande-se para todas as terras. É apropriado que um cântico de adoração no céu resulte em glória para o Cordeiro de Deus que verteu seu sangue: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, pois foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação, e as constituíste reino e sacerdotes para nosso Deus, e elas reinarão sobre a terra” (Ap 5.9,10). Assim como o Filho de Deus trabalha para concretizar essa visão de catolicidade, a igreja deve procurar entrar em todos os cantos da terra humanamente habitada.

Três características de uma igreja missional

Em que a identidade missional da igreja difere daquilo que a igreja tem praticado em maior ou menor grau desde seu início quanto a evangelismo, envio e sustento de missionários e outros tipos de trabalhos missionários? Três diferenças relevantes devem ser observadas.

Primeiro, Moltmann enfatiza a importância de entender “não que a igreja tem’ uma missão, mas o inverso: que a missão de Cristo cria sua própria igreja. A missão não vem da igreja; é com base na missão e à luz dela que a igreja precisa ser entendida”. Essa ideia contrasta com o conceito de missões mais como uma atividade da igreja, e não em referência à imagem essencial da igreja de si mesma. O aspecto missional é, primeiro, uma questão de identidade e, depois, de função: “uma eclesiologia missional enfatiza que a própria existência da igreja foi enviada ao mundo. […] O ponto essencial é que missões não é algo periférico ou adicional para a igreja. O fato de ter sido enviada faz parte de sua natureza essencial, tanto que o envio é implícita e explicitamente formativo em todos os aspectos de sua vida: seu culto, sua koinonia, seus envolvimentos, seu testemunho, sua formação de novas comunidades, seus compromissos sociopolíticos, sua compaixão e misericórdia”8 Além do mais, essa ênfase ressalta que a tarefa missional da igreja lhe foi dada; é uma ordem divinamente dada, e não uma responsabilidade que a igreja assume.

Segundo ser missional é, em primeiro lugar, uma questão de identidade conjunta e, então, de envolvimento individual. Hunsberger, que representa uma preocupação crescente entre os evangélicos, critica a tendência do evangelicalismo de elevar o cristão individual acima da comunidade/igreja, com os seguintes resultados negativos:

Se, para o evangelicalismo, a fé e a identidade cristãs são primeiro pessoais e individuais, sua percepção de missões tem a tendência de ser semelhante. A responsabilidade de dar testemunho acerca de Cristo cabe a cada pessoa. A ênfase é, portanto, em evangelismo pessoal. Qualquer percepção da missão da igreja se desenvolve dessa base. É a agregação dos chamados individuais para dar testemunho. Identidade e missões são, acima de tudo, questões individuais. O trabalho missionário não é entendido como, primordialmente, a “missão da igreja”, à qual todo membro é integrado. Primeiro, é a missão do cristão, que, na igreja, se torna uma responsabilidade coletiva.

Em decorrência disso, missões é, com frequência, relegado ao âmbito e a responsabilidade dos cristãos — ou, em muitos casos, de comitês – na igreja que, por si só, é “ligeiramente irrelevante” para toda a questão; logo, “no fim das contas, missões não pertence à igreja” Essa tendência tão arraigada precisa ser revertida e, nesse aspecto, uma ênfase na identidade missional da igreja é de ajuda nessa questão.

Terceiro, o caráter missional significa que a igreja deve reconhecer sua responsabilidade de ser uma realidade contracultural em meio a seu contexto e desafiá-lo. Hunsberger pleiteia, apropriadamente, “uma visão teocêntrica da missio Dei, dentro da qual se entende que a igreja é o povo chamado e enviado por Deus” e explica o que isso deve significar: “a igreja estabelece como prioridade missional ser uma comunidade caracteristicamente cristã em contraste com as percepções e práticas da sociedade ao redor; a igreja é continuamente moldada pelo evangelho para ser demonstração de suas proposições, promessas e convites; a igreja relaciona-se com o mundo ao redor, próximo e distante, como comunidade do reinado vindouro de Deus”. Para Hunsberger, de modo concreto isso quer dizer o seguinte: “A igreja não é mais a capelã de uma sociedade supostamente cristã, nem a cola moral que mantém a coesão de todas as coisas, nem a guardia da civilidade e do dever”° Antes, a igreja é o corpo missional comissionado por seu Cabeça, Jesus Cristo, com a mesma comissão que ele recebeu do Pai. A igreja missional é identificada pela missio Dei e se engaja nela.


Trecho extraído e adaptado da obra “Eclesiologia “, publicada por Vida Nova: São Paulo, 2021, p. 151–159. Publicado no site Cruciforme com permissão.

Foto de Jametlene Reskp na Unsplash

Gregg Allison (PhD, Trinity Evangelical Divinity School) é professor de Teologia Sistemática no Southern Baptist Theological Seminary, em Louisville, Kentucky. Lecionou Teologia e História da Igreja por quase uma década no Western Seminary, em Portland, Oregon. Foi também professor adjunto da Trinity Evangelical Divinity School, da Elgin Community College, da Judson College, do Institute of Biblical Studies in Western Europe and the United States e do Re:Train. É pastor da igreja Sojourn Community Church e estrategista teológico da Sojourn Network, rede de plantação de igrejas composta por aproximadamente 30 igrejas locais. É autor das obras Teologia histórica: uma introdução ao desenvolvimento da doutrina cristã e Teologia e prática da Igreja Católica Romana: uma avaliação evangélica, publicadas por Edições Vida Nova.
O QUE É UMA IGREJA? Essa é uma pergunta difícil, e até mesmo cristãos podem respondê-la de diferentes maneiras e perspectivas. Em Eclesiologia: uma teologia para peregrinos e estrangeiros, Gregg Allison sintetiza o que as Escrituras afirmam a respeito do povo da nova aliança e monta um quadro completo da igreja bíblica:

sua identidade e características;
seu crescimento por meio da pureza, da unidade e da disciplina;
seus ofícios e estruturas de liderança;
suas ordenanças: o batismo e a ceia do Senhor;
e seus ministérios.
Temos em mãos um rico tratamento da eclesiologia, composto de reflexão doutrinária e de aplicações de inestimável valor para a atualidade.

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