Ateísmo ou cristianismo? Quem fornece a cosmovisão mais compreensível? | Matt Rawlings

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Estive lendo o novo livro de Alister McGrath, uma excelente obra intitulada “Conversando com C. S. Lewis”. Nele, o professor McGrath afirma que uma das razões pelas quais Lewis se converteu do ateísmo para o cristianismo foi o fato de que este fornecia uma cosmovisão muito mais compreensiva e consistente do que aquele.

Há um grande número de razões intelectuais para rejeitar o ateísmo e abraçar o cristianismo, e a questão da cosmovisão é apenas uma delas. Então, por favor, não me entenda de maneira errada. Eu não estou dizendo que este é o empurrão definitivo para a fé em Jesus, mas é mais um argumento a ser analisado para que alguém escolha o cristianismo ao invés do ateísmo. Tendo esclarecido isto, vamos à discussão:

Como estas duas cosmovisões opostas respondem a questão sobre como o universo foi criado? O cristianismo afirma que um designer eterno e inteligente trouxe existência ao universo em um evento denominado “Big Bang”. Ateístas relutantemente admitem que houve um Big Bang mas, quando pressionados sobre como a criação poderia surgir do nada, respondem como Richard Dawkins em uma entrevista dada a Ben Stein: “Nós não sabemos isso ainda.”

Vantagem para o Cristianismo.

Como estas diferentes cosmovisões consideram a existência de seres complexos como os humanos? Cristãos atestam, novamente, que nós somos criação de um Ser inteligente e amoroso. Ateístas argumentam que somos produtos de mutações aleatórias e não guiadas. Além disso, estes não podem contar com as evidências do registro fóssil para suportar sua posição ou responder como “seres transicionais” podem sobreviver (i.e., uma criatura com um apêndice que não seja nem uma asa, nem uma barbatana, nem um braço, extremamente vulneráveis à extinção e sem vantagens de procriação) ou como informações tão complexas podem ser criadas e passadas com sucesso de uma mutação para outra.

Vantagem para o Cristianismo novamente.

Como estas duas cosmovisões opostas respondem ao fato de que pessoas acreditam em conceitos absolutos de “certo e errado”? O Cristianismo afirma que a moralidade flui da essência de um Deus infinito, amoroso e onisciente. Os grandes líderes ateístas pensam como o jornalista S. T. Joshi, o qual concebe que a moralidade absoluta é um mito, dado que um número finito de mutações aleatórias não pode produzir um sistema moral absoluto. Ele argumenta de forma persuasiva que, se não há um Deus, então todo sistema moral não é nada senão um amontoado de preferências individuais.

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Mais uma vantagem para o Cristianismo.

Como essas duas cosmovisões enxergam nosso inerente anseio por significado? O cristianismo responde que este anseio surge da oportunidade de termos um relacionamento com nosso Criador, o qual, contente e graciosamente, pagou a penalidade por todos os nossos erros que nós cometemos e cometeremos e garantirá uma eternidade com Ele, livre de qualquer tentação, pecado ou vulnerabilidade à dor e à morte. O ateísmo, na direção oposta, sustenta que todo significado que atribuímos às nossas vidas é subjetivo, finito e arbitrário. Nós vivemos, morremos e somos esquecidos. Qualquer bem que fizermos (seja lá como definimos isso) será perdido no tempo, seja pelo correr da história ou quando o sol se transformar em um “gigante vermelho” e devorar a Terra. Aliás, sem nenhum meio absoluto de determinar o que é “bom” em uma cosmovisão ateísta, não temos como dizer que Madre Teresa era boa e piedosa, mas Adolf Hitler era cruel e demoníaco (embora, curiosamente, alguns neoateístas venham tentando atacar o legado de Madre Teresa, apesar desta ter morrido com os pés deformados por se recusar a usar sapatos ganhados, tendo os dado aos pobres… Vergonhoso! E posso afirmar isso de forma absoluta!)

Mais uma vez o Cristianismo vence.

Em suma, o ateísmo não pode te dizer como a criação veio a existir, porque a criação veio a existir ou como viver com a garantia de uma esperança para o futuro. O cristianismo, ao contrário, fornece respostas justificadas intelectual e existencialmente para todas essas questões. Mais uma vez, estes não são os argumentos finais para que vocês aceite uma cosmovisão em detrimento da outra, mas, sem dúvida, são fatos a serem considerados. Eu oro para que, se você ainda não se converteu a Jesus, o único e pessoal salvador, que você possa considerar tudo o que foi exposto com muito cuidado e atenção.

Graça e Paz.

Traduzido por Felipe Wieira e revisado por Jonathan Silveira.

Confira o texto original aqui.

Matt Rawlings é Pastor de Ensino na Christ’s Community Church, em Portsmouth, Ohio, advogado e Diretor Regional da Leadership Development for Alliance Defending Freedom. É graduado em Teologia e especialista em Apologética.

1 Comments

  1. Noé disse:

    Essa história de que viemos do nada, não faz menor sentido, não existe o nada,o nada nunca existiu, sempre houve algo,esse algo eterno ingognocivel é Deus.o grande “Eu Sou”não pode ser testado nem relativisado, não vive dentro da existência.se podessemos explicar Deus seríamos iguais a ele,logo não Faria sentido nossa existência humana.

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