Fatores Culturais e Supraculturais na Comunicação do Evangelho | Bruce J. Nicholls

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Sinais de insensibilidade cultural

Com frequência, comunicadores evangélicos subestimam a importância dos fatores culturais na comunicação. Alguns se preocupam tanto com a preservação da pureza do evangelho e das formulações doutrinárias dele decorrentes que se tornam insensíveis aos padrões de pensamento e comportamento culturais das pessoas às quais proclamam o evangelho. Alguns não têm tido consciência de que alguns termos, tais como Deus, pecado, encarnação, salvação e céu, provocam impressões na mente do ouvinte diferentes daquelas que produzem na mente do mensageiro.

Até mesmo aqueles ouvintes que tiveram longo contato com missionários cristãos ou com cristãos de seu próprio país podem continuar a dar uma interpretação totalmente diferente ao evangelho. Por exemplo, Mahatma Gandhi era um hindu bastante familiarizado com missionários cristãos e com extenso conhecimento da fé e prática cristãs. Folheei pessoalmente a Bíblia dele certa vez e notei quão cuidadosamente ele sublinhara versículos da passagem do Sermão do Monte (Mt 5—7). Mesmo assim, ele foi capaz de escrever: “Não consegui ver qualquer diferença entre o Sermão do Monte e o Bhagavad Gita. O que o Sermão descreve de maneira gráfica, o Bhagavad Gita reduz a uma fórmula científica… Hoje, supondo-se que eu fosse privado do Gita e me esquecesse de todo o seu conteúdo, mas tivesse um exemplar do Sermão, derivaria dele a mesma alegria que derivo do Gita”.[1]

Além disso, alguns cristãos têm demorado a fazer uma reflexão crítica sobre o impacto da própria herança cultural e das experiências pessoais sobre seu modo de entender e interpretar o evangelho. Eles supõem ser possível transmitir o puro evangelho da Bíblia diretamente ao ouvinte sem que o portador dessa mensagem a modifique.[2] Não raro, na Índia, onde organizações missionárias têm seguido uma estrita política de boa vizinhança em termos territoriais, nota-se que há diferenças marcantes na vida e no testemunho de igrejas em distritos próximos, as quais refletem diferenças nas culturas religiosas das missões fundadoras.

Outro sinal dessa insensibilidade a fatores culturais é o caso comum do pregador que proclama o evangelho praticamente da mesma maneira para todos os tipos de audiência, quer seja ela composta de católicos, hindus, muçulmanos ou marxistas. Com demasiada frequência, o ouvinte é tratado como se fosse uma tabula rasa, e parte-se da suposição de que, porque o evangelho é a Palavra de Deus, “não voltará para mim vazia”.

O fato de quatro culturas estarem geralmente envolvidas na comunicação do evangelho complica-se ainda mais, uma vez que, nos dias de hoje, muitas pessoas são produto de várias culturas — tradicional e moderna, religiosa e secular. Somente nestas duas últimas décadas é que os evangélicos têm levado essa situação a sério.

O movimento conhecido como Crescimento de Igreja, do qual Donald McGavran é o pioneiro, tem, por meio de numerosos estudos de casos, exigido uma nova sensibilidade para fatores culturais que contribuem ou atrapalham o crescimento da igreja e o discipulado das nações. Por que a igreja na Coreia, por exemplo, cresceu praticamente do zero, no começo do século 20, para quinze por cento da população, com mais de 600 mil novas adesões por ano, ao passo que no país vizinho, o Japão, a comunidade cristã total é de aproximadamente um por cento da população? Por que na Índia, por exemplo, mais de sessenta por cento da população da Nagalândia é cristã, ao passo que no Rajastão apenas 0,1 por cento da população é cristã? Reformulando a pergunta: Por que algumas pessoas resistem ao evangelho mais do que outras?

O Relatório de Willowbank, oriundo da Consulta sobre o Evangelho e a Cultura, realizada nas Bermudas, em 1978,[3] chamou a atenção para duas barreiras culturais à comunicação eficaz do evangelho. A primeira barreira, segundo declara o documento, é que “Às vezes as pessoas resistem ao Evangelho não por pensar que ele é falso, mas por perceber que é um ameaça à sua cultura, especialmente à base da sua sociedade, e à sua solidariedade nacional e tribal”.[4] O relatório ressalta que, até certo ponto, isso é inevitável, pois Jesus Cristo é tanto um agitador quanto um pacificador que exige lealdade total. Os judeus do primeiro século certamente viam o evangelho como uma ameaça ao seu judaísmo helenístico. Quanto mais sofisticada é a cultura de hoje, mais provável que semelhante ameaça seja sentida. Ao mesmo tempo, o relatório observa: “Há aspectos de cada cultura que não são incompatíveis com o senhorio de Cristo e que, portanto, não precisam ser confrontados nem descartados, mas, pelo contrário, preservados e transformados”. A capacidade de perceber essa distinção e de aceitar fatores culturais que talvez sejam contrários àqueles que o próprio mensageiro traz consigo varia enormemente de uma agência missionária ou igreja para outra.

A segunda barreira à comunicação do evangelho é que ele é frequentemente apresentado às pessoas por meio de formas culturais estrangeiras. O relatório declara: “Nos casos em que os missionários trazem consigo modos estrangeiros de pensar e de comportar-se, ou atitudes que transmitam superioridade racial, paternalismo ou preocupação com coisas materiais, a comunicação eficaz será obstruída”.[5] Esse empecilho não se limita à primeira pessoa que traz o evangelho, mas frequentemente é perpetuada pela igreja nacional, a qual, por uma questão de insegurança, procura manter o status quo e assim perpetua as mesmas barreiras culturais. Quando esses equívocos culturais são cometidos em conjunto, o problema é agravado. A imagem do cristianismo como uma religião estrangeira, ocidental, exclusiva de homens brancos, é hoje um dos obstáculos mais sérios à evangelização eficaz na África e na Ásia. O islamismo na África tem procurado fomentar essa imagem do cristianismo e apresentar sua própria imagem como uma religião dos negros, algo que pertence à África.

O chamado a uma sensibilidade maior na comunicação transcultural é um chamado à paciência em compreender as pessoas; à humildade ao seguir a trilha do discipulado e um chamado a se engajar com amor nas realidades da vida cotidiana das pessoas. É ter a mente de Cristo, que renunciou a sua glória e posição, identificou-se com as pessoas em sua humanidade e foi um servo sofredor até a morte.

A cultura: um enredo para a vida

Na mente de muitas pessoas, a palavra cultura está associada a atividades tais como teatro, música, arte, poesia, literatura; uma pessoa culta é considerada alguém que adquiriu um conhecimento requintado dessas atividades e leva uma vida de sofisticação e boa etiqueta segundo os ideais da sociedade. Essa definição popular é por demais estreita, pois a cultura abrange a totalidade da vida. Nas palavras de Louis Luzbetak: “A cultura é um enredo para a vida. É um plano segundo o qual a sociedade se adapta ao seu ambiente social e ideal”.[6] O termo cultura em si é um conceito abstrato. Sempre deve ser concebido como envolvimento na vida. O professor John S. Mbiti, na Assembleia Pan-Africana de Liderança Cristã, em Nairóbi, 1976, forneceu uma definição prática de cultura como “padrão de vida humano em resposta ao ambiente em que o ser humano se encontra”. Tal padrão se expressa sob formas físicas, tais como agricultura, artes, tecnologia; sob a forma de relações entre seres humanos, tais como instituições, leis, costumes; e sob a forma de reflexões sobre a realidade total da vida, tais como linguagem, filosofia, religião, valores espirituais, cosmovisão.[7]

O comportamento cultural não é algo biologicamente transmitido de uma geração para outra. Cada geração deve aprendê-lo com a geração anterior. É a soma total das atitudes e padrões comportamentais aprendidos por determinada comunidade. O termo enculturação é empregado em referência ao processo mediante o qual as pessoas aprendem o estilo de vida da sua sociedade. Esse processo ocorre por meio da instrução direta e consciente dada pelos pais, mestres ou mais idosos. É aprendido pela observação e imitação deliberadas, como quando a criança copia os adultos na vida cotidiana. É aprendido também pela imitação e assimilação inconscientes. Pelo fato de ser adquirida, a cultura está em constante transformação, é relativa. Quando a mudança é mais rápida do que a capacidade de a comunidade adaptar-se a ela, podemos falar propriamente de “choque cultural”.

G. Linwood Barney forneceu um modelo proveitoso acerca da organização desse conhecimento adquirido.[8] Ele sugere que cada cultura é composta de uma série de camadas, entre as quais a mais profunda consiste em ideologia, cosmologia e cosmovisão. Uma segunda camada, estreitamente relacionada e provavelmente derivada desta última, é a dos valores. Dessas duas camadas anteriores deriva-se uma terceira, a camada de instituições como casamento, lei e educação. Essas instituições formam uma ponte para uma quarta, a camada superficial dos artefatos materiais, comportamentos e costumes observáveis. Essa camada superficial é facilmente descrita e ainda mais facilmente alterada. A partir desta, cada camada da cultura é mais complexa e abstrata, sendo mais difícil definir os relacionamentos funcionais entre elas. Desse modo, a cultura é um todo integrado comum, sistemático e funcional, algo que Barney chama de “orientação cognitiva compartilhada” do conhecimento comum. Nota-se que os níveis correspondem, grosso modo, ao padrão de Mbiti: o físico, o inter-humano e a reflexão sobre a totalidade da vida. Todo modelo tem suas limitações, e este, concebido como uma sucessão de camadas, não demonstra de forma satisfatória a interação de cada nível com os demais como sistema dinamicamente operante. Talvez um modelo melhor fosse uma esfera, na qual cada segmento ficasse próximo dos demais ou ainda uma pirâmide que tivesse como base invisível a cosmovisão, e os valores, as instituições e o comportamento observável como os três lados da pirâmide em mútua interação.

A religião, como um fator humano na cultura, influencia cada uma dessas camadas ou desses segmentos, e é influenciada por eles. A influência dominante da religião nessa pluralidade de segmentos é especialmente evidente nas religiões das sociedades pré-letradas ou primitivas, tais como as culturas animistas.[9] No entanto, é igualmente fundamental para as grandes religiões ético-filosóficas, como o hinduísmo, o budismo e o confucionismo, e para as religiões proféticas, como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

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Nas culturas seculares, especialmente naquelas que seguem uma ideologia claramente definida, como o marxismo, o fator religioso ou é submetido a outros, ou é um ponto focal de reação que dá coerência ao comportamento cultural como um todo. É significativo que o marxismo na Rússia e na China não tenha conseguido eliminar o fator espiritual da religião. Parece haver uma onda crescente de espiritualidade, especialmente entre a juventude da Rússia. No caso da China, em que as crenças religiosas tradicionais têm sido reprimidas com rigor, o anterior componente cultural da obsessão por astrologia, quiromancia e superstição acerca do mundo dos espíritos parece estar novamente se reafirmando, a despeito da contínua doutrinação de orientação materialista e mecanicista promovida pelos governantes políticos. O pressuposto cristão é que os seres humanos são seres espirituais e morais; por isso, nenhuma cultura imposta é capaz de reprimir esses fatores indefinidamente. Nesse sentido, a cultura é um macrocosmo do homem espiritual, o qual reage a seu ambiente do interior da corrente histórica de sua continuidade cultural.

Qualquer comunicação transcultural eficaz deve levar em conta cada um desses atores. Ela envolve a totalidade do ser humano no contexto da cultura. Logo, se o evangelho apenas modifica ou muda o comportamento observável de uma pessoa ou de uma comunidade sem produzir uma mudança equivalente na cosmovisão fundamental, o nível da comunicação é superficial. De modo semelhante, incutir um novo conjunto de valores morais numa sociedade sem produzir mudanças perceptíveis nas instituições dessa sociedade é apenas uma conversão parcial.

A importância do supracultural

Os evangélicos levam a sério a importância do âmbito supracultural da realidade e sua interação com os fatores culturais humanos. Ao usarmos o termo “supracultural”, referimo-nos a fenômenos culturais relacionados a crenças e comportamentos que têm origem fora da cultura humana. Realidades de âmbito espiritual, como Deus e seu reino e Satanás e seu reino, são suposições aceitas pelos escritores bíblicos. Argumentos apologéticos em defesa da existência de Deus e de Satanás podem, na melhor das hipóteses, confirmar mais do que comprovar sua realidade. Em última análise, a crença na supracultura é um passo de fé (Hb 11.6).

Antropólogos e sociólogos seculares abordam o estudo da cultura de uma perspectiva diferente. Supõem que o mundo é um sistema fechado e que todos os fatores da formação cultural, inclusive o religioso, estão contidos nesse sistema e são por ele determinados, de modo que as próprias alegações acerca do conhecimento de âmbitos supraculturais são, elas mesmas, produto do sistema.

A suposição do cristianismo bíblico é a de que Deus é o Criador e Senhor soberano que controla o mundo criado e age nele de acordo com seu próprio propósito. Os conceitos bíblicos acerca de profecias, milagres, escatologia e, sobretudo, acerca da encarnação de Cristo indicam a realidade dessa convicção. Portanto, o comentário de Mbiti, “Deus nos deu o Evangelho. O homem nos dá a cultura”,[10] não é rigorosamente verídico. A cultura do povo hebreu não era apenas produto do seu ambiente, mas sim uma interação entre a supracultura e aquele povo, no contexto do seu ambiente e da sua história. A Palavra de Deus muda a direção da cultura e a transforma. O Deus dos hebreus também é o Deus dos cristãos e, portanto, a igreja, como o novo povo da aliança, é a esfera na qual as mudanças culturais mais devem ser esperadas.

Segue-se, portanto, que onde Cristo é verdadeiramente Senhor de sua igreja o enredo cultural para a vida de seus membros será diferente do enredo da comunidade mais ampla. Haverá um movimento progressivo em direção a uma “cultura cristã” que refletirá tanto a universalidade do evangelho quanto a particularidade do ambiente humano. O estilo de vida da igreja cristã da Índia, por exemplo, terá qualidades características que serão semelhantes às qualidades de uma igreja cristã de qualquer outro país. Ela manifestará o fruto do Espírito e, ao mesmo tempo, será uma igreja verdadeiramente indiana, liberta da cosmovisão, dos valores e dos costumes do hinduísmo que são contrários ao evangelho.

A linha divisória entre aquilo que é indiano e o que é hindu ou muçulmano é extremamente difícil de traçar. Somente o senhorio de Cristo e a iluminação divina do Espírito Santo sobre a Palavra de Deus escrita podem guiar o crente e a igreja a fazer essa distinção. Onde não houver interação genuína entre o supracultural e a cultura nacional da comunidade cristã, pode-se duvidar seriamente se o reino de Deus está de fato entre esse povo em qualquer sentido que seja.

A outra fonte supracultural dos fenômenos na cultura é a demoníaca. Satanás é uma realidade metafísica espiritual a quem João chama “o príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11). E 1João 5.19 declara que “o mundo inteiro jaz no Maligno”. Paulo leva a sério essa realidade supracultural. Ele fala de Satanás seduzindo os pagãos para que o adorem (1Co 10.20; 2Co 6.16) e dos descrentes sendo cegados pelo deus deste mundo (2Co 4.4). Além disso, Paulo afirma que os que andam segundo o curso deste mundo seguem “o príncipe do poderio do ar” (Ef 2.2). Mas sua metáfora mais frequente é a dos “principados e poderios” (Rm 8.38,39; 1Co 15.24-26; Ef 1.21; 3.10; 6.12; Cl 1.16; 2.10,15). Nessas passagens, a referência aos poderes cósmicos demoníacos é inconfundível.

O Novo Testamento dá testemunho da convicção de que o mundo não é um sistema fechado, mas, sim, a arena de uma batalha entre o reino de Deus e o reino de Satanás. É tanto uma batalha nos lugares celestiais de caráter supracultural quanto no próprio mundo, batalha esta que foi manifesta de forma suprema na cruz e na ressurreição do Filho de Deus encarnado. Essa batalha não é um dualismo eterno, pois a vitória decisiva já foi conquistada na cruz. Satanás foi desentronizado e Cristo é Senhor, mas essa vitória ainda está em processo de concretização na história e na cultura humanas, e tem avançado para uma culminação na volta de Cristo em glória a fim de estabelecer seu reino na terra. Essa vitória será completa na nova terra e no novo céu, tempo em que o Anticristo, a encarnação do Maligno, será destruído. No contexto dessa volta e ressurreição finais se concretizará esta esperança: “Então virá o fim, quando ele entregar o reino a Deus, o Pai, quando houver destruído todo domínio, toda autoridade e todo poder. Porque é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo de seus pés” (1Co 15.24,25). A totalidade da criação será libertada do cativeiro da degeneração para obter a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm 8.19-22). Uma cultura verdadeiramente cristã então se manifestará.

A realidade do conflito entre o supracultural e o cultural é de extrema importância para qualquer compreensão adequada das questões da comunicação transcultural. A cultura nunca é neutra. Cada cultura reflete esse conflito. A religião nunca é meramente uma questão humana, mas sim um encontro entre o reino de Deus e o reino de Satanás dentro do âmbito supracultural. Mbiti infere que a cultura é neutra quando diz: “Desta maneira, cada cultura deve considerar que é um privilégio ter o Evangelho como convidado ou visitante. A cultura africana deve oferecer sua hospitalidade ao Evangelho como a um visitante honrado que, segundo se espera, possa ficar durante muitos séculos ou milhares de anos conforme for o caso”.[11] Esse ponto de vista não dá atenção suficiente à interação entre o supracultural e o cultural. O evangelho nunca é o convidado de qualquer cultura; sempre é seu juiz e redentor.

____________

[1] Mahatma Gandhi, Young India, 22 de dez. de 1917, citado em: Truth Is God (M. K. Gandhi: Ahmedabad Navajivan Publishing House, 1995), p. 70.

[2] Esse problema foi discutido com certa profundidade no Congresso de Lausanne, no grupo de estudos “O evangelho, a contextualização e o sincretismo”. Veja o relatório em Let the Earth Hear His Voice, ed. J. D. Douglas (Minneapolis: Worldwide Publications, 1975), p. 1224-1228.

[3] Patrocinado pelo Grupo de Educação e Teologia de Lausanne em Willowbank, Bermuda, 6-13 janeiro, 1978.

[4] The Willowbank Report: Lausanne Occasional Papers, n. 2 (Wheaton: Lausanne Committee for World Evangelization, 1978), p. 13.

[5] Ibid.

[6] Louis J. Luzbetak, The Church and Cultures (South Pasadena: William Carey Library, 1970), p. 61.

[7] John S. Mbiti, “Christianity and African Culture”, Journal of Theology of South Africa (setembro de 1977), p. 26.

[8] G. Linwood Barney. Uma edição revista e inédita de “The Supra Culture and the Cultural: Implications for Frontier Missions”, in: The Gospel and Frontier Peoples, ed. R. Pierce Beaver (South Pasadena: William Carey Library, 1973).

[9] Sir Norman Anderson (ed.), The World’s Religions, 4. ed., (Londres: Inter Varsity Press, 1975), p. 11-48.

[10] Mbiti, p. 27.

[11] Ibid., p. 29.

Trecho extraído da obra “Contextualização: Uma Teologia do Evangelho e Cultura“, de Bruce J. Nicholls, publicada por Vida Nova: São Paulo, 2013, pp. 8-19. Traduzido por Gordon Chown. Publicado com permissão.
Bruce J. Nicholls fez carreira como missionário na Índia, atuando na área de educação teológica junto ao Union Biblical Seminary e no ministério pastoral junto à Igreja do Norte da Índia. Trabalhou por 18 anos como editor da Evangelical Review of Theology e hoje está à frente da série Asia Bible Commentary. Também atua como conselheiro sênior para a Associação Teológica da Ásia.
Neste livro Nicholls propõe que o evangelho seja contextualizado, isto é, apresentado em formas que sejam características da cultura para a qual é levado. O desafio é encontrar formas culturais corretas que conservem a mensagem do evangelho tanto clara quanto bíblica. A fim de conseguir isso, o autor lida com complexas questões sociais, teológicas e hermenêuticas e propõe diretrizes para o futuro das missões.

Publicado por Vida Nova.

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