Mythopoeia e teodiceia: o problema do mal em ‘O Silmarillion’ | Pedro Marchi

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Certa feita, numa noite de ventos fortes, caminhando ao relento pela Addison’s Walk, duas das mais criativas mentes do século XX se punham a discutir o propósito dos mitos: C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien.

Atônito com a visão elevada que Tolkien tinha dos mitos, Lewis dispara: “Mas, mitos são mentiras, mesmo que sejam mentiras envoltas em prata”. “Não”, respondeu Tolkien, “não são”. E apontando as grandes árvores do bosque de Magdalen apresentou uma argumentação inusitada:

“Você chama uma árvore de árvore e não pensa mais na palavra. Mas não era ‘árvore’ até que alguém lhe desse esse nome. Você chama uma estrela de estrela e diz que é só uma bola de matéria que se move numa trajetória matemática. Mas isso é meramente como você vê. Nomeando e descrevendo as coisas dessa maneira, você está apenas inventando seus próprios termos para elas. E assim como a fala é uma invenção sobre objetos e ideias, assim também o mito é uma invenção sobre a verdade.

Viemos de Deus e inevitavelmente os mitos que tecemos, apesar de conterem erros, refletem também um fragmento da verdadeira luz, da verdade eterna que está com Deus. De fato, apenas ao criar mitos, ao se tornar ‘subcriador’ e inventar história, é que o Homem pode se aproximar do estado de perfeição que conhecia antes da Queda. Nossos mitos podem ser mal orientados, mas se dirigem, ainda que vacilantes, para o porto verdadeiro, ao passo que o ‘progresso’ materialista conduz apenas a um enorme abismo e à Coroa de Ferro do poder do mal”[1]

Criamos tal como fomos criados

Os mitos que tecemos, as fantasias que produzimos, a atividade criativa e subcriadora do ser humano são, segundo Tolkien, ancoradouros de um “porto verdadeiro” onde vislumbramos as águas cristalinas dos mistérios eternos e a luz da inefável verdade que Deus incutiu intuitivamente no homem, a coroa da sua criação. Tal compreensão é exposta de forma ainda mais bela nos versos de seu poema Mythopoeia:

“Mentiras não compõem o peito humano,
que do único Sábio tira seu plano,
e o recorda. Inda que alienado,
algo não se perdeu nem foi mudado
Des-graçado está, mas não destronado,
trapos da nobreza em que foi trajado,
domínio do mundo por criação:
O deus Artefato não é seu quinhão,
homem, subcriador, luz refratada
em quem matiz Branca é despedaçada
para muitos tons, e recombinada,
forma viva mente e mente passada.
Se todas as cavas do mundo enchemos
com elfos e gobelins, se fizemos
deuses com casa de treva e de luz,
se plantamos dragões, a nós conduz
um direito. E não foi revogado.
Criamos tal fomos criados.”[2]

Criado à imagem e semelhança do Deus Criador (Gn 1.28), o homem exerce seu domínio sobre a criação “criando tal qual foi criado”. Encher as cavas do mundo com gobelins e elfos é colorir e recombinar o cosmo com muitos tons. Refletindo a verdadeira luz de Deus em nossos mitos, as grandes verdades e mistérios são refratados num matiz de belos tons que atingem nossa imaginação. Tal linguagem poderosa, portanto, é tão capaz de transmitir verdades eternas quanto qualquer outra.

Criando mitos, compreendendo mistérios

Sendo não somente válida, mas também potente e capaz de cativar imaginações, como a Mythopoeia, a criação de mitos, pode nos auxiliar na compreensão e assimilação de grandes questões de fé como a plena bondade e a onipotência divina? E, mais ainda, os dilemas que essas sublimes verdades acarretam como, por exemplo, o problema do mal? Será que a subcriação fantástica e mitológica pode iluminar nossas mentes, cativar nossa imaginação e preparar nosso coração para entender que a despeito da existência do mal, nosso Deus continua sendo totalmente bom e totalmente poderoso?

Conforme afirma o Credo Apostólico, cremos em um Deus que é Pai e que é todo-poderoso. Entretanto, o mal está inegavelmente presente no mundo. A Queda foi um evento real, histórico, que afetou toda a criação de Deus. Adão e Eva caem, mas antes deles já havia uma serpente ousada o suficiente para confrontar diretamente a palavra de Deus (Gn 3). Como, então, podemos entender a existência do mal na boa criação de Deus sem abrir mão de nosso credo, contradizendo as claras afirmações da Escritura de que ele ratifica: que Deus é totalmente bom e todo-poderoso?

Num exame superficial, e em linhas gerais, a dificuldade se apresenta da seguinte maneira: é inegável que o mal existe. Se Deus quer eliminar o mal e não pode, ele preserva sua bondade, mas deixa de ser todo-poderoso. Se Deus pode eliminar o mal, mas não o faz, ele se mantém todo-poderoso, mas se torna mau. Entretanto, o que cremos e biblicamente afirmamos é que Deus é tanto bom, quanto todo-poderoso, ainda que o mal exista.[3] Como solucionar esse dilema?

Jonas Madureira, ao analisar essa questão, afirma o seguinte: “A reflexão sobre o problema do mal não pode negar que tudo o que Deus criou é bom e que, portanto, a origem do mal, na boa criação de Deus, permanece como mistério que o homem, no estado de vida presente não consegue solucionar”[4] Nossa inteligência, portanto, é incapaz de solucionar plenamente esse mistério na vida presente. Nossa inteligência humilhada não está apta para abraçar tão grande mistério sem que nossos braços curtos escorreguem Mas, dado ser impossível solucioná-lo, será que podemos imaginá-lo através de um mito?

Tolkien diria que sim. E a prova disso é sua grande obra mitológica, publicada postumamente, O Silmarillion.

O Silmarillion e o problema do mal

O Silmarillion é, grosseiramente falando, a Bíblia da mitologia tolkiana. Todo o ciclo mitológico das estórias da Terra-Média está contido nessa coletânea de “lendas” e contos. As primeiras “lendas” que compõem O Silmarillion tratam da criação do universo e do estabelecimento do mundo conhecido[5]. E o mais importante, e curioso, é que toda essa mitologia é permeada pela visão de mundo cristã:

“Alguns ponderaram a relação entre as histórias de Tolkien e seu cristianismo, e acharam difícil compreender como um católico devoto podia escrever com tal convicção sobre um mundo onde Deus não é adorado. Mas não há mistério. O Silmarillion é obra de um homem profundamente religioso. Não contradiz o cristianismo, complementa-o. Nas lendas Deus não é venerado, mas está presente, mais explicitamente no Silmarillion que na obra que dele nasceu, O Senhor dos Anéis. O universo de Tolkien é governado por Deus, ‘O Único’”.[6]

O próprio Tolkien admite em uma carta para Milton Waldman que sua obra ecoa deliberadamente certos temas cristãos, em especial a Queda:

“Todo esse material diz respeito principalmente à Queda, à Mortalidade e à Máquina. Inevitavelmente à Queda, e esse motivo ocorre em diversos modos. À Mortalidade, especialmente na medida em que esta afeta a arte e o desejo criativo (ou, devo dizer, subcriativo) que parece não possuir qualquer função biológica e estar à parte das satisfações da vida biológica comum, com a qual, em nosso mundo, de fato parece estar geralmente em conflito. Ao mesmo tempo, esse desejo está unido a um amor ardente pelo mundo primário real e, por isso, repleto do sentimento de mortalidade, e mesmo assim insatisfeito com ele. Possui várias oportunidades de “Queda”. Podendo tornar-se possessivo, agarrando-se às coisas criadas como “suas próprias”, o subcriador deseja ser o Senhor e Deus de sua criação particular. Ele irá rebelar-se contra as leis do Criador — especialmente contra a mortalidade”. [7]

Tolkien, portanto, nos presenteia com uma belíssima fantasia mitológica que cativa nossa imaginação e afetos e ilumina com matizes e tons variados temas espinhosos da cosmovisão cristã, como por exemplo, a Queda e, por conseguinte, o problema do mal. Cabe-nos agora examinar com que tons Tolkien pinta esse quadro fantástico ao representar mitologicamente a Queda cosmológica e o mistério da origem mal.

O Silmarillion abre com um mito cosmogônico chamado AINULINDALË (A Música dos Ainur). E a cosmogonia tolkiana começa apresentando seu ser divino supremo:

“Havia Eru, o Uno, que em Arda é chamado Ilúvatar; e ele fez primeiro os Ainur, os Sacros, que eram os rebentos de seu pensamento e estavam com ele antes que qualquer outra coisa fosse feita. E falou com eles, propondo-lhes temas de música; e cantaram diante dele, e ele estava contente. […] Então, Ilúvatar disse a eles: “Do tema que declarei a vós, desejo agora que façais, em harmonia e juntos, uma Grande Música”. […] Então, as vozes dos Ainur, tal como harpas e alaúdes, e flautas e trombetas, e violas e órgãos, e tal como incontáveis corais cantando com palavras, começaram a moldar o tema de Ilúvatar em uma grande música; e um som se levantou de intermináveis melodias cambiantes tecidas em harmonia, que passou além da audição para as profundezas e para as alturas, e os lugares da habitação de Ilúvatar se encheram até transbordar, e a música e o eco da música saíram para o Vazio, e ele não era mais vazio”.[8]

Temos na mitologia tolkiana um Deus, Eru, ou Ilúvatar, que à semelhança do Deus verdadeiro, é desde o princípio e antes de todas as coisas (Gn.1.1). Eru cria os Ainur, espécie de seres poderosos e angelicais, que recebem de Eru a incumbência de “fazer uma Grande Música” a partir do tema que o próprio Eru compôs. E por essa música, à semelhança da palavra poderosa de Yahweh, o Vazio deixa de ser vazio e é preenchido.

Sublime em seu trono, Ilúvatar orquestra a grande música da criação, rompendo o Vazio em infindáveis e harmoniosas melodias e à semelhança das Escrituras afirma que o que escutava era bom: “Mas, então, Ilúvatar se sentou e escutou, e durante muito tempo lhe pareceu bom, pois na música não havia falhas”. Entretanto, algo rompe a eufonia:

“Mas, conforme o tema progredia, entrou no coração de Melkor o entretecer de matérias de seu próprio imaginar que não estavam acordes com o tema de Ilúvatar; pois ele buscava com isso aumentar o poder e a glória da parte designada a si próprio. A Melkor, entre os Ainur, tinham sido dados os maiores dons de poder e conhecimento, e ele tinha um quinhão de todos os dons de seus irmãos. Ele fora amiúde sozinho aos lugares vazios buscando a Chama Imperecível; pois crescia o desejo ardente, dentro dele, de trazer ao Ser coisas só suas, e lhe parecia que Ilúvatar não tinha em mente o Vazio, e ele estava impaciente por esse vácuo. Contudo, não achou o Fogo, pois esse está com Ilúvatar. Mas, ficando só, ele começara a conceber pensamentos só seus, diferentes dos de seus irmãos”.[9]

A semelhança de Melkor com Satanás, nos textos que parecem apontar para ele como Lúcifer (Is 14; Ez 28), é patente. Melkor, um poderoso ser angelical, não se contenta em servir ao todo-poderoso Ilúvatar e, de forma misteriosa, cresce sua ânsia por poder e conhecimento, na pretensa autonomia de “conceber pensamentos só seus” intenta compor sua própria música em oposição ao grande tema de Ilúvatar. Esses pensamentos causam uma cacofonia arrebatadora em meio à Grande Música:

“Alguns desses pensamentos ele, então, entreteceu em sua música, e de imediato surgiu o desacordo à volta dele, e muitos dos que cantavam a seu lado perderam ânimo, e seu pensamento foi perturbado, e sua música hesitou; mas alguns começaram a afinar sua música com a dele em vez de com o pensamento que tinham no início. Então o desacordo de Melkor se espalhou cada vez mais, e as melodias que tinham sido ouvidas antes afundaram em um mar de som turbulento. Mas Ilúvatar se sentou e escutou, até parecer que em torno de seu trono havia uma tempestade raivosa, como de águas escuras que fazem guerra umas às outras em uma fúria sem fim, que não quer ser abrandada”. [10]

Ilúvatar, diante de tamanho alvoroço, vendo sua Grande Música, seu tema divino composto com tanto amor, se emaranhar numa dissonância de tons e acordes conflitantes, simplesmente senta e escuta até “parecer que em torno do seu trono havia uma tempestade raivosa”. É perceptível aqui um relance da grandeza de Ilúvatar: ele não se desespera, mas senta para escutar como se tudo estivesse sob seu controle — e não estaria? A reação seguinte é surpreendente: “Então, Ilúvatar se levantou, e os Ainur perceberam que ele sorria”.

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Ilúvatar é desafiado frontalmente por um de seus encarregados angelicais mais nobres, e sua reação é sentar, levantar e sorrir. Quanta grandeza! Entretanto, o embate divinal continua ainda mais intensamente:

“E ergueu a sua mão esquerda, e um novo tema começou em meio à tempestade, semelhante e, contudo, dessemelhante ao tema anterior, e reuniu poder e tinha nova beleza. Mas o desacordo de Melkor se ergueu em alarido e contendeu com ele, e, de novo, havia uma guerra de som mais violenta do que antes, até que muitos dos Ainur ficaram desanimados e não cantaram mais, e Melkor tinha o comando. Então, de novo Ilúvatar se levantou, e os Ainur perceberam que seu semblante era severo; e ele ergueu sua mão direita, e eis que um terceiro tema cresceu em meio à confusão, e esse era diferente dos outros. Pois parecia a princípio suave e doce, um mero ondejar de sons gentis em melodias delicadas; mas não podia ser extinto e tomava para si poder e profundidade. E parecia, enfim, que havia duas músicas progredindo de uma vez só diante do assento de Ilúvatar, e elas estavam em completa oposição. Uma era profunda, e ampla, e bela, mas lenta e infundida de uma tristeza imensurável, da qual sua beleza principalmente vinha. A outra tinha então alcançado uma unidade própria; mas era alta, e vã, e infinitamente repetida; e tinha pouca harmonia, mas era antes um uníssono clamoroso como o de muitas trombetas zurrando algumas poucas notas. E buscava afogar a outra música pela violência de sua voz, mas parecia que suas notas mais triunfantes eram tomadas pela outra e entretecidas em seu próprio padrão solene”.[11]

Dois temas opostos se emaranham num conflito cósmico de proporções inimagináveis. Ilúvatar muda seu semblante de risonho para severo, mostrando que, apesar da grande confiança que tinha em seu poder, ele reprova com graveza a ousadia de sua criatura angelical. Em sua magnitude, então, afirma sua soberania ao levantar pela terceira vez:

“Em meio a essa contenda, na qual os salões de Ilúvatar vibravam, e um tremor corria pelos silêncios até então imóveis, Ilúvatar se levantou uma terceira vez, e seu rosto era terrível de se contemplar. Então ele ergueu ambas as suas mãos, e num só acorde, mais profundo que o Abismo, mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do olho de Ilúvatar, a Música cessou”. [12]

Com uma expressão “terrível de se completar”, Ilúvatar ergue as duas mãos e mostra que toda aquela perturbação insolente causada por Melkor só ocorreu enquanto ele permitiu que ocorresse. Era ilusória a sensação de domínio de Melkor. Num só acorde, revelando a amplitude infinita de seu poder, Ilúvatar finda a irreverência de seu súdito rebelde. E, de pé, em toda sua majestade, Ilúvatar faz a mais bela e incisiva declaração de sua completa soberania, de seu poderio desmesurável, e de sua plena bondade:

“Então, Ilúvatar falou, e ele disse: “Poderosos são os Ainur, e o mais poderoso entre eles é Melkor; mas para que ele saiba, como todos os Ainur, que eu sou Ilúvatar, essas coisas que cantastes, eu mostrá-las-ei para que vejais o que fizestes. E tu, Melkor, hás de ver que nenhum tema pode ser tocado que não tenha sua fonte última em mim, nem pode alguém alterar a música à minha revelia. Pois aquele que tentar há de se revelar apenas instrumento meu para a criação de coisas mais maravilhosas, que ele próprio não imaginou.”[13]

Que declaração formidável! Mesmo a insolência e rebeldia de Melkor, o mais poderoso dos Ainur, estavam debaixo do conselho soberano de Ilúvatar. A dissonância audaciosa provocada por seu insubmisso súdito, misteriosamente, não ocorreu sem o seu consentimento. Nenhum tema musical pode ser tocado sem que tenha sua fonte última em Ilúvatar, o Uno. Ele é o ser de quem todas as coisas procedem e nada há no universo mitológico de Tolkien que não tenha como causa primeira esse ser divinal, Ilúvatar.

São um mistério as motivações de Ilúvatar para permitir que Melkor se rebelasse. Tudo que nos é informado é que nada ocorreu sem o consentimento soberano de Ilúvatar e que mesmo essa terrível insubordinação, assim como o terrível insubordinado responsável por ela, foi tão somente “um instrumento meu para a criação de coisas mais maravilhosas”. Da mesma forma, o Deus verdadeiro, o Deus que nós cremos, que é todo-poderoso, que é totalmente bom, é soberano sobre todas as coisas, tanto as terrenas como as celestes, tanto as palpáveis para nós como a mais inefáveis. Por causa de nossa inteligência tão limitada, não sabemos e nem conseguimos compreender por que nosso Deus bom e poderoso de alguma maneira permitiu (com o perdão da imprecisão do termo) que suas criaturas, angelicais e humanas, se rebelassem contra Ele. Mas uma coisa é certa, mesmo o mais maligno e insubordinado dos seres não passa de apenas um instrumento de Deus para a criação de coisas mais maravilhosas.

O mito de Tolkien não desmonta o problema do mal. Mas esse não é seu propósito. Mal podemos afirmar que há aqui uma “defesa de Deus”, uma teodiceia. Não! Não é o caso. O que temos aqui é um belo exemplo de subcriação de um homem que entendia seu mandato para dominar a criação através da composição de mitos e estórias. Ilúvatar não é o Deus verdadeiro que nós adoramos e que está revelado nas sagradas letras das Escrituras, mas como subcriação de um ser criado à imagem de Deus, que temia ao Deus verdadeiro e cujo peito humano tirava do Sábio seu plano, temos nesse ser divinal um deus mitológico que cativa nossa imaginação e convence nosso coração de que, apesar da patente existência do mal, Deus não deixou de ser todo-poderoso e nem totalmente bom.

_____________________

[1] Humphrey Carpenter, J. R. R. Tolkien: uma biografia. Harper Collins Brasil, Rio de Janeiro, 2018, p.202-203. Tradução: Ronald Kyrmse

[2] J.R.R. Tolkien, Árvore e Folha. Harper Collins Brasil, Rio de Janeiro, 2020, p.85-86. Tradução: Reinaldo José Lopes

[3] Cf. Jonas Madureira, Inteligência Humilhada. Edições Vida Nova, São Paulo, 2017.

[4] Ibidem, p.129.

[5] Humphrey Carpenter, J. R. R. Tolkien: uma biografia. Harper Collins Brasil, Rio de Janeiro, 2018. Tradução: Ronald Kyrmse.

[6] Ibidem, p.129-130.

[7] J. R. R. Tolkien, O Silmarillion. Harper Collins Brasil, Rio de Janeiro, 2019, p.20. Tradução: Reinaldo José Lopes

[8] Ibidem, p. 39.

[9] Ibidem, p. 40.

[10]  Ibidem, p. 40,41.

[11] Ibidem, p. 41.

[12] Ibidem.

[13] Ibidem, p. 42.

Pedro Marchi é bacharel em Ciências e Humanidades pela Universidade Federal do ABC e aluno do curso livre de Teologia no Seminário Martin Bucer. Trabalha como editor e tradutor de livros. Serve como seminarista na Igreja Batista do Cambuí em Campinas e na Igreja Graça Soberana em São Paulo.

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