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Cruzados sedentos próximos a Jerusalém (Francesco Hayez, c. 1836 - 1850)

Mito 1: as Cruzadas foram uma campanha militar sem justificação alguma contra muçulmanos pacíficos e tolerantes

A data era 27 de novembro de 1095. O papa Urbano II falou para uma multidão nos arredores de Clermont, na França, após receber uma carta do imperador de Bizâncio, Aleixo Comneno, solicitando auxílio do conde de Flandres. Constantinopla estava correndo o risco de cair nas mãos dos turcos seljúcidas que estupraram, torturaram e mataram cristãos e que profanaram locais de peregrinação cristã e outros lugares sagrados. Embora o Grande Cisma de 1054 tenha dividido a ortodoxia oriental e o catolicismo romano, o papa acreditava que muito estava em jogo e que outros cristãos deveriam ser protegidos desses ataques e degradações:

Eles [os turcos seljúcidas] destroem os altares, após os terem contaminado com sua impureza. Eles circuncidam os cristãos, e o sangue da circuncisão eles ou despejam nos altares ou nos vasos da fonte batismal. Quando desejam torturar pessoas com uma morte aviltante, perfuram seu umbigo e, puxando a extremidade dos intestinos, amarram-na a uma estaca; então, com açoites, fazem sua vítima se mover até que, a víscera tendo jorrado para fora, a vítima cai prostrada no chão […] O que direi sobre o estupro abominável de mulheres? Falar sobre isso é pior do que ficar em silêncio. De quem é a incumbência de empenhar-se para vingar essas injustiças e recuperar o território a não ser de vocês?[1]

O historiador Bat Ye’or destaca mais provocações:

Em Antioquia, em torno do ano 1058, gregos e armênios foram convertidos à força, com o uso da tortura para persuadir os teimosos. Após a derrota dos mongóis para os mamelucos na Síria (1260), os cristãos de Damasco foram saqueados e massacrados, outros foram reduzidos à escravidão, e igrejas foram destruídas e queimadas […]. Em 1261, os escravos de Malik Salih, governador de Mossul, saquearam os cristãos e mataram todo aquele que não se tornou muçulmano. Em 1264, judeus e cristãos no Cairo pagaram resgates caros para não ser queimados vivos.[2]

As Cruzadas foram uma resposta à agressão, e não atos de agressão — uma guerra defensiva. Como vimos, a primeira Cruzada (1095) foi uma resposta à conquista turca recente da Ásia Menor cristianizada — como a conquista muçulmana anterior da Palestina cristianizada. A segunda Cruzada foi uma resposta à conquista muçulmana de Edessa — agora sul da Turquia (1144). A terceira foi uma resposta à conquista de Jerusalém e outras terras cristianizadas ao leste dali (1187).[3]

Em sua resposta às Cruzadas, Karen Armstrong, em nossa opinião, pressupõe alternativas falsas: em reação à agressão islâmica, os líderes da cristandade poderiam ou (1) adotar o “pacifismo” ou (2) “condenar sem hesitação [a possibilidade de] as Cruzadas como não cristãs”. A visão de Armstrong ignora uma terceira alternativa, no entanto: esses líderes poderiam (3) invocar a tradição de guerra justa que Agostinho, por exemplo, desenvolveu e defendeu. Para começar, as Cruzadas envolviam uma causa justa (as Cruzadas eram defensivas e uma tentativa de proteger os cidadãos da cristandade, bem como de recuperar terras cristianizadas devastadas por muçulmanos), um propósito justo (obter uma paz justa e correta) e autoridade legítima (que envolvia o papa e autoridades estatais da cristandade).

Questões de autodefesa, a proteção de comunidades cristãs, a recuperação de terras largamente cristianizadas devastadas por exércitos muçulmanos durante e logo após a época de Maomé (m. 632)[4] e os riscos elevados no “choque de civilizações”, tudo isso faz parte do cenário e compõe os assuntos a serem considerados pela guerra justa.[5] O estudioso das Cruzadas Thomas Madden escreve:

As Cruzadas foram de todas as formas uma guerra defensiva. Elas foram a resposta ocidental atrasada à conquista muçulmana de quase dois terços do mundo cristão. Enquanto os árabes estavam ocupados dos séculos 7 ao 10 conquistando um império opulento e sofisticado, a Europa estava se defendendo contra invasores externos e depois tentando sair da confusão que eles deixaram. Somente no século 11 os europeus foram capazes de tomar conhecimento do que se passava no Oriente. O acontecimento que levou às Cruzadas foi a conquista turca da maior parte da Ásia Menor cristã (Turquia moderna). O imperador cristão em Constantinopla, diante da perda de metade de seu império, apelou por ajuda aos europeus rudes, mas enérgicos. Ele a conseguiu.[6]

Não estamos argumentando que todos os cruzados eram cristãos. Também reconhecemos que nem todas as ações nas Cruzadas foram moralmente justificáveis. Os cruzados trouxeram danos a judeus e muçulmanos, e até mesmo lutaram entre eles mesmos. E a matança de três mil pessoas em Jerusalém (1099) é o principal exemplo de tropas que perdem o controle em sua sede de sangue. Por outro lado, uma descrição de um observador de que o sangue alcançou os joelhos dos cruzados e as rédeas de cavalos é claramente um exagero — de fato, uma impossibilidade física — e talvez uma alusão ao texto apocalíptico de Apocalipse 14.20.[7] Consideramos a guerra justa uma posição cristã defensável e que o impulso geral das Cruzadas está de acordo com esses princípios.

Embora não houvesse nenhuma divisão clara entre a Igreja cristã e o Estado durante essa época, as autoridades no âmbito da cristandade acertadamente estavam preocupadas em proteger os peregrinos, bem como seus próprios cidadãos cristãos da ameaça física do islamismo no Oriente Médio e na Europa. Os muçulmanos, nos primórdios, haviam realizado muitas tentativas de colonizar o ocidente — esforços acompanhados por ataques a peregrinos na Palestina e em outros locais sagrados cristãos. E, desde a ascensão do islamismo, é um fato geral e bem documentado que governantes muçulmanos intencionalmente humilharam e puniram os dhimmis — judeus, cristãos e outros não muçulmanos que viviam sob o islamismo.[8]

Já observamos quão rapidamente áreas cristianizadas caíram no domínio islâmico. Thomas Madden escreve: “Conquistadores muçulmanos que assolaram todo o norte da África cristã também atravessaram o Estreito de Gibraltar e estabeleceram seu domínio sobre a Espanha. No século 8, forças expedicionárias muçulmanas estavam atravessando os Pireneus e marchando ao coração da Europa católica”.[9]

No que diz respeito às Cruzadas, o principal estudioso ocidental do islamismo, Bernard Lewis, coloca a questão em perspectiva:

Durante quase mil anos […] a Europa sofreu ameaça constante do islamismo. Nos primeiros séculos, era uma ameaça dupla — não somente de invasão e conquista, mas também de conversão e assimilação. A não ser as províncias mais orientais do domínio islâmico, todas as demais haviam sido tomadas de governantes cristãos, e a vasta maioria dos primeiros muçulmanos a oeste do Irã e da Arábia eram convertidos provenientes do cristianismo. O norte da África, o Egito, a Síria e até o Iraque governado pela Pérsia haviam sido países cristãos, em que o cristianismo era mais antigo e estava mais profundamente arraigado do que na maior parte da Europa. Sua perda foi dolorosamente sentida e intensificou o sentimento de que um destino semelhante estava guardado para a Europa.[10]

O célebre historiador britânico Paul Johnson escreve algo semelhante:

A história do islamismo tem sido essencialmente uma história de conquista e reconquista. A “fuga” islâmica da Arábia no século 7 foi seguida pela rápida conquista do norte da África, a invasão e quase conquista da Espanha e uma investida para dentro da França que levou o Crescente às portas de Paris. Foi necessário meio milênio de reconquista para expulsar os muçulmanos da Europa ocidental. As Cruzadas, longe de serem um protótipo ultrajante de imperialismo ocidental, como é ensinado na maioria das nossas escolas, foram um mero episódio em uma luta que durou 1400 anos e uma das poucas ocasiões em que os cristãos tomaram a ofensiva para reconquistar os “territórios ocupados” da Terra Santa.[11]

Mito 2: as Cruzadas foram uma tentativa de adquirir riquezas para a cristandade ao saquear terras muçulmanas pacíficas

Ao contrário do que afirma o historiador Edward Gibbon, as Cruzadas não foram uma tentativa de acumular riqueza. Embora o discurso do papa Urbano II tenha apelado a “saquear os tesouros”, essa era uma motivação secundária. O real motivo era religioso e moral, não material, e historiadores da Idade Média/Cruzadas documentaram isso de modo exaustivo.[12] Líderes eclesiásticos “precisaram persuadir seus ouvintes a se comprometerem em empreitadas que desorganizariam sua vida, possivelmente os empobreceriam e até mesmo os matariam ou mutilariam, incomodando suas famílias, de cujo apoio iriam […] precisar a fim de cumprir suas promessas”.[13]

As Cruzadas eram um empreendimento dispendioso, e famílias europeias ricas investiram muito dinheiro no esforço cruzado sem perspectiva alguma de que recuperariam suas perdas. De acordo com as estimativas, o cruzado médio precisava juntar quatro ou cinco vezes seu salário anual antes de poder se aventurar nessa jornada. É verdade que diversos camponeses e aldeões embarcaram nessa empreitada sem considerar o custo financeiro, mas, no nível material, essa expedição à Terra Santa não era nenhuma aventura romântica ou idealizada. Também não era uma tentativa de colonização ou imperialismo. Eram atos de autorrenúncia e sacrifício, de dar a vida pelos outros.

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Se os cruzados quisessem enriquecer rapidamente, teriam ido à área bastante rica dos mouros na Espanha. A razão de não terem seguido esse caminho foi que a Espanha não era tão importante religiosamente em comparação com Jerusalém, Belém, Galileia, Antioquia e outros lugares biblicamente significativos. Além do mais, muitas pessoas fizeram sacrifícios monetários substanciais para sustentar a empreitada. Por exemplo, em 1096, Roberto, o duque da Normandia, penhorou seu ducado da Normandia a seu irmão, o rei da Inglaterra (William II) por dez mil marcos para pagar 2500 capitães de navio por um ano, o que exigiu que William impusesse um novo imposto ao seu povo.

O fluxo de dinheiro era do Ocidente para o Oriente, e não do Oriente para o Ocidente, e muitos entraram em falência nessa empreitada das Cruzadas.[14] Na realidade, nenhum cruzado ficou rico por meio das Cruzadas, e qualquer riqueza que alguém talvez tivesse acumulado seria usada para sustentar suas empreitadas militares e depois para voltar para casa.[15]

Mito 3: as Cruzadas foram um esforço para granjear conversões muçulmanas pela força

A simples verdade é que os cruzados não tinham programa algum para converter muçulmanos. Ainda que o papa tenha demandado uma resposta contra uma ameaça muçulmana agressiva, as Cruzadas simplesmente não tinham uma visão de obrigar ou pressionar os muçulmanos a mudar sua fé. Os governantes da cristandade estavam interessados em proteger terras cristianizadas e seus cidadãos, bem como proteger peregrinos cristãos e os lugares sagrados que eles estavam visitando.[16] Mesmo assim, embora a cristandade estivesse protegendo seus cidadãos durante as Cruzadas, outros, como Francisco de Assis, estavam tentando fazer um trabalho importante de conciliação. Em 1219, ele procurou o sultão egípcio Malik al-Kamil para conversar e pregar para ele.[17] Tanto a “proteção justa” quanto a “pacificação justa” são respostas importantes a esse tipo de conflito. Esses esforços podem ser simultâneos, e não mutuamente excludentes.

Mito 4: os muçulmanos têm acusado os cristãos por causa das Cruzadas desde a Idade Média

O filme Cruzada, do produtor cinematográfico Ridley Scott, apresentou as Cruzadas como uma tentativa brutal e demente de devastar as terras de muçulmanos pacíficos que simplesmente estavam tentando se defender.[18] Esse filme expressa a mesma mensagem transmitida pelo clássico de Sir Walter Scott O talismã (1825), que impactou o pensamento de europeus e eventualmente de muçulmanos. Essa é uma acusação comum — juntamente com a noção de que o terrorismo islâmico de hoje representa a reação a essas Cruzadas. Esse não é o caso.

Em primeiro lugar, a luta dos cruzados basicamente se limitava à Terra Santa, e muçulmanos consideravam essa luta mais localizada e intermitente — bem parecida com outras batalhas que os muçulmanos haviam lutado desde a época de Maomé. O mundo muçulmano nessa época não temia nenhuma ameaça cataclísmica das Cruzadas.[19] Em segundo lugar, o estudioso de Cambridge Jonathan Riley-Smith refuta a afirmação de que as Cruzadas têm sido um motivo de hostilidade muçulmana contra os cristãos que perdura há muito tempo. Ele argumenta que os muçulmanos basicamente esqueceram as Cruzadas desde que venceram. Como se verifica, no entanto, a história das Cruzadas tornou-se uma oportunidade para que nacionalistas árabes como Sayyid Qutb (m. 1966), especialmente em virtude da formação do Estado de Israel, denunciassem o “cruzadismo” como uma tentativa de subverter o islamismo e destruir os muçulmanos.[20] Riley-Smith enxerga esse revisionismo como um meio de situar “a exploração que eles acreditam que sofreram em um contexto histórico e de satisfazer seus sentimentos tanto de superioridade quanto de humilhação”.[21]

Igualmente, Rodney Stark escreve: “Afirmações de que os muçulmanos armazenaram amargos ressentimentos sobre as Cruzadas durante um milênio são insensatas: o antagonismo muçulmano quanto às Cruzadas não apareceu até em torno do ano de 1900, como reação ao declínio do Império Otomano e ao início de colonialismo europeu vigente no Oriente Médio. E os sentimentos anticruzados só se tornaram acentuados após a fundação do Estado de Israel”.[22]

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[1] Citado em Stark, God’s battalions, p. 3.

[2] Bat Ye’or, The decline of Eastern Christianity under Islam: from Jihad to Dhimmitude (Teaneck: Fairleigh Dickinson University Press, 1997), p. 89-90.

[3] Thomas F. Madden, “Inventing the Crusades”, First Things, June/July 2009, disponível em: https://www.firstthings.com/article/2009/06/inventing-the-crusades, acesso em: 17 mai. 2019.

[4] Maomé, como observamos, lutou 86 batalhas militares. Logo após a sua morte em 632, seus seguidores continuaram avançando a “habitação do islamismo” na Síria (633-635), na Pérsia (636), na Palestina (636-638), no Egito (639-641) e mais além.

[5] Para uma resposta a esses mitos, dirigimos o leitor a Stark, God’s battalions.

[6] Thomas F. Madden, “Crusade propaganda”, National Review Online (November 2, 2001), grifo do autor da citação. Disponível em: https://www.nationalreview.com/2001/11/crusade-propaganda-thomas-f-madden/, acesso em: 17 mai. 2019.

[7] Para uma análise moderada da matança de Jerusalém, veja Benjamin Kedar, “The Jerusalem massacre of July 1099 in the Western historiography of the Crusades”, Crusades 3 (2004): 15-75.

[8] Para uma documentação do histórico do islamismo, veja Bat Ye’or, The decline of Eastern Christianity under Islam: from Jihad to Dhimmitude (Teaneck: Fairleigh Dickinson University Press, 1997); The Dhimmi: Jews and Christians under Islam (Teaneck: Fairleigh Dickinson University Press, 1985); Islam and Dhimmitude: where civilizations collide (Teaneck: Fairleigh Dickinson University Press, 2002); Mark Durie, The third choice: Islam, Dhimmitude and freedom (s.l.: Deror Books, 2010).

[9] Thomas F. Madden, A concise history of the Crusades (Lanham: Rowman & Littlefield, 2013), p. 4.

[10] Bernard Lewis, Islam and the West (New York: Oxford University Press, 1993), p. 13.

[11] Paul Johnson, “Relentlessly and thoroughly: the only way to respond”, National Review, October 15, 2001, disponível em: http://www.nationalreview.com/articles/225632/relentlessly-and-thoroughly/paul-johnson, acesso em: 17 mai. 2019.

[12] E.g., Jonathan Riley-Smith, What were the Crusades?, 4. ed. (San Francisco: Ignatius, 2009); Thomas F. Madden, The new concise history of the Crusades (Lanham: Rowman & Littlefield, 2013).

[13] Jonathan Riley-Smith, The Crusades, Christianity, and Islam (New York: Columbia University Press, 2008), p. 36.

[14] Veja o cap. 5 em Stark, God’s battalions.

[15] Madden, “Inventing the Crusades”.

[16] Ibidem, p. 8.

[17] Veja John V. Tolan, Saint Francis and the Sultan: the curious history of a Christian-Muslim encounter (Oxford: Oxford University Press, 2009).

[18] Kingdom of heaven, filme dirigido por Ridley Scott (Los Angeles: Twentieth Century Fox, 2005) [título em português: Cruzadas].

[19] Efraim Karsh, Islamic imperialism: a history (New Haven: Yale University Press, 2006), p. 70-4.

[20] Riley-Smith, Crusades, Christianity, and Islam, p. 74. Veja tb. a obra de Elizabeth Sibbery, The new crusaders (Burlington: Ashgate, 2000).

[21] Riley-Smith, Crusades, Christianity, and Islam, p. 76.

[22] Stark, God’s battalions, p. 8-9.

Trecho extraído e adaptado da obra “Deus realmente ordenou o genocídio?: como compreender a justiça de Deus“, de Paul Copan e Matthew Flannagan, publicada por Vida Nova: São Paulo, 2020, pp. 365-371. Traduzido por Daniel Hubert Kroker. Publicado no site Tuporém com permissão.

Paul Copan (Ph.D., Marquette University) é filósofo e teólogo cristão, professor na Palm Beach Atlantic University onde leciona na disciplina de Filosofia e Ética. É autor e editor de 30 livros, incluindo Did God Really Command Genocide? (Baker) e An Introduction to Biblical Ethics: Walking in the Way of Wisdom (IVP Academic). Atuou como presidente da Evangelical Philosophical Society (Sociedade Filosófica Evangélica) por seis anos. Seu site é: www.paulcopan.com
Matthew Flannagan (PhD, University of Otago) é pesquisador e pastor-mestre na igreja Takanini Community Church, em Auckland, Nova Zelândia. É também autor de diversos livros.
Como conciliar o Deus "violento" do Antigo Testamento com o Jesus amoroso?

Seria possível que uma divindade boa, generosa e amorosa ordenasse a matança de nações inteiras? Muitas vezes evitamos a leitura de passagens complicadas do Antigo Testamento e saltamos rapidamente para as páginas sobre Jesus, que ama os inimigos e é generoso em perdoar. Mas a pergunta permanece sem resposta.

Nesta obra, Paul Copan une-se a Matthew Flannagan para lidar com algumas das passagens mais desconfortáveis das Escrituras. Juntos, eles ajudam cristãos e descrentes a compreender as implicações bíblicas, teológicas, filosóficas e éticas dos textos do Antigo Testamento que tratam da guerra.

Publicado por Vida Nova.

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