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01/fev/2019Francis Schaeffer nasceu 107 anos atrás, no dia 30 de janeiro de 1912. Ele viveu a maior parte dos anos 1900 e morreu em 15 de maio de 1984. Para celebrar seu aniversário, vamos falar um pouco sobre a vida e legado dessa figura bastante significante do século XX.
Podemos dividir a vida profissional de Francis Schaeffer em até três períodos. O primeiro é como pastor. Schaeffer começou seu ministério pastoral em 1937. Ele era casado com Edith Seville, que era de uma família de missionários na China. Ele começou seu pastorado na Bible Presbyterian Church e foi grandemente envolvido no debate fundamentalista nos anos 1930 e 1940. Esses foram os primeiros dez anos de seu ministério profissional.
Ele fez uma viagem exploratória para a Europa em 1947 e, logo depois, estabeleceu o que é a segunda fase de sua vida: a fase L’Abri. “L’Abri”, claro, significa abrigo, e sua família estabeleceu o L’Abri nos montes da Suíça. Esse era o lugar onde especialmente alunos de faculdade, mas também de qualquer idade, poderiam aparecer e se engajar com Francis Schaeffer em conversas sobre tudo. Eles falavam sobre filmes franceses. Eles falavam sobre textos bíblicos. Eles falavam sobre argumentos para a existência de Deus. Eles falavam sobre argumentos contra a existência de Deus. E Schaeffer usou essas conversas para conduzir muitos jovens a Cristo. Eles eram “investigadores” de quintessência. Eles viajavam com suas mochilas pela Europa para ir até o L’Abri e chegavam na casa desse cara com cavanhaque que usava calças largas e falava com tom de voz e sotaque interessantes, e o ouviam falar do Evangelho.
Em 1976 e 1977 nós entramos na terceira fase da vida de Schaeffer. Já falamos, então, de Schaeffer – o pastor, de 1937 a 1947. Já temos Francis Schaeffer – o fundador do L’Abri, de 1957 a 1977. E agora, nos anos finais de sua vida, temos Francis Schaeffer – o ativistia político. Ele cunhou o termo “co-beligerância”. Essa é a ideia de unir ombros com o próximo, Ortodoxos ou Católicos Romanos, sem levar em conta se temos uma crença similar na questão, mas levando em conta que temos situações que estão em jogo na cultura e na sociedade. Isso significa unir-se para conversar sobre os problemas que são cruciais, em matéria de santidade de vida e dignidade humana. Podemos ver isso em sua série de filmes “Como viveremos?”. Vemos isso na maneira que ele ataca a questão do aborto e se levanta pela dignidade da vida.
Ele foi amigo do Surgeon General C. Everett Koop, e eles se juntaram para escrever um livro chamado “Whatever Happened to the Human Race?”. Temos aqui, então, Francis Schaeffer contribuindo não somente para a apologética e escrevendo esses livros maravilhosos, como “O Deus que intervém”, um livro sobre a existência de Deus e como Deus se revelou em Sua Palavra, mas você o vê escrevendo livros sobre artes e as consequências das ideias. Há muitas citações de Francis Schaeffer, mas vamos ver apenas esta:
“As pessoas hoje estão tentando se firmar na dignidade do homem, mas eles não sabem como, pois perderam a verdade que o homem é feito à imagem de Deus… Estamos assistindo nossa cultura colocar em efeito o fato de que quando você diz aos homens por tempo suficiente que eles são máquinas, isso logo começa a se mostrar em suas ações. Você vê isso em toda a cultura – no teatro da crueldade, e na violência nas ruas, e na morte do homem na arte e na vida”.
Esta citação é do curto livro de Francis Schaeffer, “A morte da razão”. Mas ele não era completamente pessimista e detentor de más notícias. Ele estava também envolvido com as boas novas do Evangelho. Essa foi a vida de Francis Schaeffer, nascido 107 anos atrás em 30 de janeiro de 1912.
Traduzido por Warton Hertz e revisado por Jonathan Silveira.
Original: Francis Schaeffer. 5 Minutes in Church History.
Stephen J. Nichols (PhD, Westminster Theological Seminary) serve como presidente do Reformation Bible College e chefe acadêmico do Ligonier Ministries. É apresentador do podcast semanal 5 minutes in Church History. |
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2 Comments
ler esses livros nos faz lembrar do evangelio primitivo, um evangelio puro, sem manchas, um evagelio com vestes brancas, que saldades …
Vim conhecer quem foi Shaeffer. Apenas conhecia uma citação dele, e um instituto que leva o seu nome.
Gostei!